Pensei...
Que pudesse controlar sua fuga;
Ministrar as correntes que o prendem;
Tomar as rédeas do que não pode ser guiado por ninguém.
Sonhei...
Que o dia nascia vermelho;
Seus olhos marejavam de uma saudade sem volta;
E a confiança se esfacelava, caindo no abismo da deslealdade.
Acreditei...
Nos mais absurdos planos de amores perfeitos;
Nas grandes videntes que me ofereciam futuros promissores;
Em finais felizes...
Julguei...
Erradas as conclusões de quem um dia amou e perdeu as esperanças;
Certo que cada amor tem sua particularidade;
Indefinido o ato de não prezarem o amor próprio, antes do amor alheio.
Entendi...
Que pensar no que fazer, jamais solucionaria caso algum.
Que sonhar manteria intocáveis, quaisquer desejos de realizar-me.
Que acreditar não bastava. Tinha de fazer ser real.
Que julgar está fora dos meus planos; pois quem muito julga, certamente um dia será condenado pelas próprias leis.
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