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22.1.09

Mudanças!

Por que sempre deixamos que as mudanças apareçam como coisas bizarras e sem sentido?
Não sou Psicólogo, nem Antropólogo, tampouco tenho um curso superior completo em áreas afins; tenho apenas a vontade, o
anseio, o enorme desejo de expôr, de falar e de mostrar às pessoas o que vejo, o que sinto.
A pergunta que fiz, no início deste post, remete-se à mudanças na nossa rotina, no nosso dia-a-dia, no que já nos
acostumamos a fazer... E mudanças em tal grau, fazem com que rejeitemos idéias vindas de fora; mudanças que nos propiciam
bons momentos, mas que não aceitamos, por estarmos acomodados ao que vivemos.
Se estamos trabalhando, e nossa função é apenas vender, receber comissão e ser feliz, quando há uma mudança radical, onde
nosso chefe diz que teremos além de vender, arrumar o estoque e descarregar caminhões, não assimilamos de forma positiva,
principalmente porque nos agregará mais funções, mais responsabilidades, mais trabalho...
Mudanças são como pessoas que invadem nossas casas, sentam em nosso sofá, comem de nossa comida e assistem a Tv conosco;
temos a oportunidade e o direito de escolher a melhor opção: podemos entender que este mesmo invasor é um forasteiro que
veio apenas para nos destruir e acabar com o conforto que temos; ou, podemos acreditar que esta pessoa que chegou, mesmo
sendo estranha, está pronta para nos proporcionar bons momentos e fazer com que tudo ali seja melhor, mais confortável!
Infelizmente, é difícil pensar que mudanças vêm para o bem - exceto quando ganhamos na MegaSena e a nossa conta bancária
nos faz esquecer toda e qualquer mudança negativa... Mas, mesmo o dinheiro mudando tanto o ponto de vista em relação à
mudança, é triste assistir as pessoas que acabam definhando (seja em seu âmbito profissional, pessoal ou sentimental) por
não aceitarem que as coisas podem ser diferentes a cada dia...
Hoje, você pode estar com o ser que você acredita ser apaixonado; amanhã isso pode não existir... Pode ficar o amor, a
paixão, ou somente a comodidade e a frustração do fim; Por que? Para que?
É óbvio que nao existe quem se adapte à mudanças na velocidade da luz, mas é claro que algumas pessoas toleram a idéia de
mudar com mais rapidez e coragem do que outras - e as outras são as que têm medo de não continuar tão bom (ou tão
ruim...).
Acredite, a melhor forma de manter-se fiel à qualquer boa oportunidade, seja ela pessoal, sentimental ou profissional, é
deixando acontecer da forma que estiver sendo... Não adaptar-se é deixar claro sua inflexibilidade, sua imparcialidade,
seu orgulho por algo já construído - e que talvez nem esteja tão bom assim.
Quando se trata de um romance com mudanças radicais, lembre-se, todos nós somos únicos, sim, mas nunca seremos
insubstituíveis! É triste, é doloroso, mas é verdade... E pensar assim, ajuda em futuros traumas que, certamente, estão
por vir! Mesmo que você tenha sido superimportante na vida do deterinado ser, uma lembrança não alimenta nada mais que uma
amarga ilusão!
E, caso seja profissional... É bom saber que, se você não é o Patrão, não pode se incomodar muito com mudanças propostas
pela empresa... Também é bom pensar que você não é insubstituível, mesmo que seja muito bom! E há quilômetros de filas nas
portas de agências de emprego... Muita gente querendo algupem que não se adapte as mudanças e lhes dê a chance que você já
tem, é só preservar!
Mudar... Mudando... Mudança... Transformar...
Neste tipo de situação, existem dois grupos:
Os que se adaptam as mudanças e os que não se adptam a elas.
Adaptar-se é mostar disponibilidade e maturidade; fazer o contrário é assinar uma atestado de ignorância.

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